O governo de São Paulo sorteou neste domingo (24) 185 casas para famílias de baixa renda em Severínia, na região de Barretos. Concorreram 3,5 mil famílias, que se inscreveram pelo site e pelo app da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) em junho deste ano. A obra, que é uma parceria da CDHU com a prefeitura do município, conta com um investimento de R＄ 20,2 milhões.

"É uma satisfação muito grande vir aqui hoje, ver essa praça em Severínia cheia de gente, cheia de esperança e cheia de bondade. A gente só chega nesse momento se tiver muito trabalho", disse o secretário de Governo, Marcos Penido.

Do total de unidades, 13 foram destinadas a famílias com pessoas com deficiência, 10 para idosos, quatro para policiais trabalhando na cidade e seis para indivíduos com mais de 30 anos morando sozinhos. As demais foram sorteadas para a população em geral, sendo 101 unidades para famílias com renda entre 1 e 3 salários mínimos, 32 para renda de 3,01 a 5 salários e 19 para famílias com renda de 5,01 até 10 salários.

“Estamos hoje aqui para fazer a seleção das famílias que receberão sua casa própria. E só pode participar do sorteio quem ainda não tem um imóvel próprio”, explicou o secretário Flavio Amary para as famílias presentes. “O sorteio é feito de maneira transparente e cada pessoa pôde colocar na urna o papel com seu nome e que possamos selecionar quem realmente precisa de uma casa aqui em Severínia”, completou.

“Estive na obra e posso dizer que as casas são muito bem construídas, já estão a ligação de água e esgoto, pavimentação e drenagem. O loteamento está praticamente pronto e as primeiras oitenta casas já estarão prontas e as famílias sorteadas já poderão entrar antes do Natal”, afirmou o presidente da CDHU, Silvio Vasconcellos.

Localizadas ao lado da estrada municipal que liga o município de Severínia e o distrito de Álvora, as casas terão dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e lavanderia, distribuídos em 47,87 m² de área útil. 

O financiamento dos imóveis seguirá as novas diretrizes da Política Habitacional do Estado de São Paulo, que preveem juro zero para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Assim, as famílias pagarão praticamente o mesmo valor ao longo dos trinta anos de contrato, que sofrerá apenas a correção monetária calculada pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o índice oficial do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O valor das parcelas é calculado levando-se em conta a renda das famílias, que podem comprometer, no máximo, 20% dos rendimentos mensais com as prestações.

Fonte: Superintendência de Comunicação Social