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A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), empresa vinculada à Secretaria de Estado da Habitação, entregou nesta terça-feira, 2 de agosto, as chaves de 10 moradias para atender famílias da etnia guarani que vivem em cinco aldeias da reserva indígena do Ribeirão Silveira, localizada entre Bertioga e São Sebastião, no litoral de São Paulo. As novas casas foram especialmente projetadas pela companhia, respeitando os usos e hábitos culturais dos guaranis. O presidente da CDHU, Silvio Vasconcellos, participou do evento e anunciou a construção de outras 30 moradias para a comunidade indígena.
“Essa é uma construção diferenciada das demais obras que realizamos no Estado. Estas casas são preparadas e absolutamente adaptadas à umidade da região litorânea e também à cultura indígena. Além das 10 casas entregues hoje e das outras 20 em fase final das obras, aproveito aqui para anunciar a construção de mais 30 casas para a Reserva Indígena do Ribeirão Silveira. No total, metade das famílias da comunidade agora terá moradias dignas” destacou Silvio Vasconcellos.
A implantação do empreendimento chamado de “Bertioga E”, com 30 unidades, foi iniciada em outubro de 2021, com investimentos de R$ 3,8 milhões. No total, o convênio assinado com a prefeitura de Bertioga prevê a construção de 120 unidades nesta reserva indígena.
As casas, erguidas em alvenaria, possuem 46 m² de área construída com uma sala conjugada com a cozinha, dois dormitórios, área de serviço e varanda com fogão a lenha. A cobertura tem telhas de barro e as paredes internas são azulejadas. O projeto arquitetônico foi desenvolvido especialmente pela CDHU com a participação das lideranças indígenas e da Fundação Nacional do Índio (Funai). Foram realizadas diversas reuniões com a comunidade até o formato final, que atende aos anseios dos próprios moradores.
As moradias têm um formato ovalado, próprio da cultura guarani, que remete às casas de reza existentes nestas comunidades. A casa foi construída com piso elevado de madeira, estruturado por pilaretes de concreto, solução que viabilizou a implantação em local alagadiço, além de contribuir para o conforto térmico das residências, pela troca de calor através da circulação de ar que ocorre abaixo das edificações. Outra característica é a chaminé mais baixa, que por solicitação dos indígenas foi instalada desta forma para que a fumaça possa adentrar a habitação, um costume indígena para espantar os insetos.
As unidades já contam com rede de energia e abastecimento de água. O saneamento básico foi executado pela prefeitura de Bertioga e a Sabesp, com a instalação de um conjunto de fossas sépticas com filtragem e sumidouro para destinação ecológica do esgoto tratado para garantir a preservação do meio ambiente e a saúde dos indígenas.
As fossas biodigestoras são responsáveis por tratar os efluentes que são despejados pela descarga através de diferentes processos. Por meio desse sistema a água rica em nutrientes é dispersada no solo e drenada pelos círculos de bananeiras, servindo de adubo.
A localização das casas foi indicada pela própria comunidade, levando-se em conta a rede de parentesco entre as famílias. Foram priorizadas as áreas sem vegetação. Em 2006, essa mesma reserva indígena recebeu 59 unidades habitacionais.
"Fizemos uma reivindicação via Prefeitura, Governo do Estado e Funai. Apresentamos ideias para a CDHU e Secretaria de Estado da Habitação para ver se conseguíamos uma moradia melhor para a nossa comunidade. E assim aconteceu. O governo e as demais autoridades entenderam a nossa necessidade, apoiaram a nossa luta e ajudaram a colocar o nosso projeto de pé. Isso nos orgulha muito e nos incentiva a lutar ainda mais pelas aldeias do Estado de São Paulo", destacou o cacique Adolfo.
Programa de Moradia Indígena
A CDHU vem apresentando soluções habitacionais para as reservas indígenas desde 2001 por meio do Programa de Moradia Indígena, que visa a melhoria da qualidade de vida desta população. O objetivo é substituir a habitação precária por uma casa nova, com tipologias adequadas aos usos e hábitos culturais de cada etnia. Desde sua implantação, o programa já entregou 556 unidades novas em 15 aldeias do estado de São Paulo.
“Esse programa é um orgulho para a CDHU. Os investimentos são feitos a fundo perdido e atendem a uma causa muito especial: a preservação da cultura dos nossos ancestrais. Oferecemos habitações seguras e confortáveis, respeitando os hábitos de cada etnia”, afirmou Silvio Vasconcellos.
Fonte: Superintendência de Comunicação Social